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terça-feira, 5 de maio de 2020

Portabilidade: a palavra da moda


O mercado imobiliário e a construção civil estão mais empolgados para 2020. Com a expectativa da economia nacional ganhar fôlego, o empresariado aposta numa retomada da construção de imóveis e, consequentemente, no aumento de negócios. No entanto, quem já tem um imóvel e está pagando o financiamento deve ficar atento a uma palavra: portabilidade.

A disputa entre os bancos para aumentar a fatia no mercado imobiliário vai beneficiar também os proprietários de imóveis, sejam eles casas ou apartamentos. Além de “brigarem” por novos negócios, os bancos estão de olho nas negociações sobre contratos antigos. Isso é feito através de um sistema de portabilidade, pelo qual o consumidor leva seu contrato de um banco para o outro.

O negócio está crescendo, como mostram sites especializados no mercado imobiliário. Para se ter uma ideia, o número de pedidos de transferência do crédito imobiliário de um banco a outro cresceu quase 500% entre novembro de 2018 e o mesmo mês de 2019. Destes pedidos, no entanto, apenas um terço se tornam efetivamente em novos negócios.

Aí entram duas situações, com cenários diferentes. Ao pedir a portabilidade no banco de origem, em geral o gerente abre nova negociação com o mutuário. Caso tenha as expectativas atendidas, o consumidor acaba ficando no mesmo lugar, mas sob condições de pagamento melhores. Outra razão para o pedido de portabilidade não ser concretizado é o fato do mutuário não se adequar às exigências legais.

Apesar de qualquer pessoa com contrato vigente poder pedir a portabilidade, é necessário cumprir algumas regras básicas. Por exemplo, ao fazer a migração de uma instituição financeira para outra, o cliente terá de manter o prazo do financiamento e o saldo devedor é o mesmo. O que estará na mesa de negociação são os juros.

Quem deseja fazer a portabilidade, em primeiro lugar, deve procurar outras instituições financeiras para obter informações sobre o CET (Custo Efetivo Total). Os valores contidos nesta sigla é que devem nortear o caminho do mutuário, para saber se vale ou não a pena fazer a migração. Funciona assim: depois de tudo negociado, faça uma pergunta simples ao gerente: “Como ficou meu CET?”.

Esse valor final do que será pago vai dar a dimensão de ganho do cliente.

Se estiver satisfeito, o cliente confirma a portabilidade e os bancos entram em contato para dar início à transferência. A competição tem sido tão acirrada que o banco de origem tem ainda cinco dias para avaliar o contrato celebrado com o concorrente. Neste período, pode até acontecer uma contraproposta.

Como se vê, o consumidor não tem todas as cartas na manga, mas nunca teve tantas cartas para jogar com os grandes bancos.

Fonte Diario do Vale

http://www.metoddus.com/

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