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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Pandemia muda cenário imobiliário e famílias trocam a cidade pelo interior

O ano de 2020 foi atípico para toda a população. A famosa reinvenção, na qual tanto se fala, é presente na vida da maioria dos brasileiros, que se viu obrigado a vislumbrar novos mercados de trabalho ou formas de atuação junto às suas profissões. O home office ganhou força, as crianças seguem sem aulas presenciais, e o apartamento ou a casa, que até então era funcional, tornaram-se pequenos para encaixar as rotinas de trabalho e lazer em um só lugar.

Com isso, a tendência é que cada vez mais as famílias troquem os imóveis por lugares maiores ou, então, por aquela chácara no interior para passar o fim de semana. A corretora de imóveis Caroline Konzen, afirma que as medidas de isolamento social, cada vez mais rígidas, fizeram com que as pessoas ficassem mais tempo em casa e valorizassem algumas características específicas nos imóveis, que passavam, muitas vezes, desapercebidas antes da pandemia. “A procura por imóveis com o tamanho maior, a existência de espaço aberto como área de varanda e chácaras são algumas exigências feitas por quem vai adquirir um imóvel hoje em dia”, comenta.

RETOMADA ECONÔMICA

Caroline observa que fatores como linhas favoráveis de crédito, bons preços e taxas baixas de juros são vistos como os principais impulsionadores da retomada econômica. “O fato de a taxa Selic alcançar um dos níveis mais baixos da história, caindo de 2,25% para 2% ao ano, mostra que o momento é bom para investir em imóveis, já que o investimento na poupança rende pouco”, enfatiza. Ela acrescenta que, no primeiro trimestre do ano, os financiamentos de imóveis com recursos da poupança cresceram quase 30%. Com a queda nos juros, houve um aumento de mais de 20% dos financiamentos imobiliários feitos por meio da Caixa Econômica Federal.

Por Cassiane Rodrigues
 

 

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