Juros baixos animam quem pretende comprar imóvel, mas financiamento dura anos e requer cuidados
A queda da taxa básica de juros (Selic) para patamares historicamente baixos no Brasil fez reacender na cabeça do brasileiro um sonho que parecia um pouco esquecido: o de financiar a casa própria.
O
custo do financiamento nunca esteve tão baixo no país. Com a Selic a
4,25% ao ano, os bancos já oferecem linhas de crédito na casa dos 7% ao
ano —bem diferente dos dois dígitos, em média, de quatro anos atrás,
quando a Selic atingiu 14,25%.
Repensando o aluguel
O
dentista André Carvalho, 32, mora na cidade de São Paulo há cerca de
dez anos e sempre optou pelo aluguel. De um ano para cá, porém, passou a
reconsiderar a decisão.
André Carvalho, dentista
Mais gente financiando
Carvalho faz parte de um mercado que vem crescendo desde que os juros começaram a cair, em 2016.
Segundo
dados da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias
(Abrainc), a cada redução de um ponto percentual nos juros do
financiamento de um imóvel, o número de famílias que conseguiriam
comprá-lo sobe até 20%.
Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), que espera um 2020 também positivo.
A associação entre juros baixos, novos produtos de financiamento, com taxas que seguem a inflação, e a diminuição do programa Minha Casa Minha Vida fez com que muita gente procurasse novamente os bancos para analisar um financiamento imobiliário. Mas, afinal, vale a pena?
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